hoje me alimento da minha poesia.
ela também me esvazia,
mas não me [im]põe um ponto final
1 de abr. de 2009
devolve, ladrão!
caiu, abril. a ficha, a noção do que vai dar.
teu sorriso, chameguento,
teu abraço moagento,
e o teu charme? não aguento.
caiu e abriu. a ficha, a noção, a idéia do que já deu.
teu andar todo esquisito, teu cabelo tão bonito, o teu jeito de me olhar.
o lacinho que não dá, no teu sujo allstar.
já caiu, descobriu, sem precisar se esforçar.
um moleque tão levado, debochado, malcriado,
um beijo, acabou de me roubar.
pouco a pouco conquistando,
com jeitinho, mineirinho,
foi levando...
os meus pés à flutuar.
tributo
não. mulheres não choram.
não, mulher... não chore mais.
pega teu rebanho, ao primeiro raio da lua,
e segue teu caminho, mulher.
por que não, mulheres não choram mais.
apaga teu passado, a cada passo que dá.
balança a tua criança, pro teu senhor não acordar.
segue teu caminho, vai se embora,
vái! agora...
por que não... mulheres não podem mais chorar.
foi embora, é passado,
já passou aquele tempo,
que o suor do teu senhor,
tinhas que secar
não mulher, a outra face?
não vais mais dar.
e o egoísmo?
não vais mais aceitar.
não, mulheres não choram,
não imploram mais.
vais com o tempo,
à luta, à lutar.
o teu rebento, sozinha, educar.
mas não, não chore mais.
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