6 de jan. de 2010

sem crise, ia.


e na finda hipo crise que, ia de polpa no vento,

no cruzear dos certos erros, atos falhos, passados no verde de um pasto esquecido...

me pego sorrindo.


e já dando dos ombros para qualquer crise, lixando as unhas matriarcáis do 'não ligar'...

me pego sorrindo.


e entre as tantas polpas sadias, vadias...

entre o rubor das janelas (da alma) na noite, adentro.


entre as verdades que nem tantas, que nem uma, capazes fomos de aguentar.

entre o terno, o fraterno, o eterno de um laço que tudo tem, menos sangue...


é no respeito, no fogo que me deito de face em meu leito.

é finda e finada, a crise que ia, aberto o olho...

fingia que não via.


estufo o peito, e sugo o ar rarefeito, comemoro de peito aberto.

hoje sem divisões.

hoje, todo mundo é certo.