hoje me alimento da minha poesia.
ela também me esvazia,
mas não me [im]põe um ponto final
29 de ago. de 2012
Escolhido
Mas aí, eu tenho escolhas. Sou grande. Sou moça. Sou crescida.
O choro dramático, pra tomar injeção... É um puro destempero de uma moça que cresceu, sem nem perceber.
Aquela ânsia está passando, e eu sei... Que dá sim, pra viver sem você. Eu não nasci quadrada, e já fiz isso umas vezes...
Não que seja feliz. Não que seja bom. Não que seja fácil.
Mas aí, eu tenho escolhas. Sou grande, moça crescida! Aí, que eu, escolho levar pra casa todo o pacote. Esse mesmo, que me dá dor na lombar de carregar. Esse pacote que vem com as minhas próprias gargalhada e choros... Meu sono incontrolável, meu suspiro idiota e minha noite em claro. Esse pacote. Mix da minha ansiedade, do meu choro descontrolado, das minhas unhas roídas... Com as borboletas no meu estômago e os solavancos do meu coração. Eu escolho tudo isso. Escolho continuar amando você, com cada defeitinho. Com cada palavrinha. Com cada preocupaçãozinha. Com cada errinho... Que, assumo: Só te trouxe pra mais perto.
Escolho ir com você. Escolho domar essa urgência de você... Só pra ter o direito (meu coração grita: E O DEVER), de escolher você. Poderia sim, viver sem você. Mas não. Escolho que não.
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