25 de nov. de 2008

fim de tarde.


a tua viagem, secreta mensagem, que vem lá de longe.
a tua imagem, pra mim é miragem, queima e se esconde.
a tua saudade, meu medo? bobagem!

teu dia, noite fria... e nada mais.
meu papo aberto, escondido, incerto, que cansei de ouvir.
saudade nao morta, olhos na janela, ouvidos na porta, que cansei de abrir.

meu tempo, tão cedo.
teu tempo, tão tarde.
mas se arde, esperança! coragem, covarde!

levanta-te e olha, com a cabeça erguida,
o teu destino, tua vida, pelas tuas costas passar.

abre teu olho, e foge da verdade. nega a saudade, esconde muito mais que a idade, e a falsa ideoloia e falsa escolaridade.

orgulha-te das tuas próprias desfeitas, jamaisfeitas e malfeitas também!
joga no papel só aquilo, que por ventura, lhe convém.
esquece o passado, só vive o presente... que o futuro, já vem.

escuta o senhorío, e sempre... sempre diz amém.
para, e se olha no espelho, até hoje... o que você tem?
será, que por um acaso da vida, você é capaz de ir além?

será que você sabe, por que vem?

mergulhe de cabeça, me prove, me envolve.
me mereça, estude...

deixe, que o final e naturalmente aconteça.

acredite, permita.
me pega pela mão, e quando necessário...
me convença. me cura qualquer doença.

faça questão da minha presença.

por que você nao simplesmente,
deixa que o teu sentimento,
transpareça...

antes que meu sol te esqueça...
antes que o teu dia, anoiteça.

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