hoje me alimento da minha poesia.
ela também me esvazia,
mas não me [im]põe um ponto final
3 de nov. de 2008
brisa da madrugada.
longe de um mundo que criei ideal,
perto, ao lado, do certo, do peito aberto.
dum mundo concreto...
um agora sem volta
uma árvore que queima
uma luz que apaga
um sorriso que não cala.
perto de uma nuvem que voa longe
um mar de sentimentos e vontades
aquelas tardes...
sublimadas às felicidades.
intensidades, e o extinto complexo de inferioridade.
longe dos lamentos, dos tormentos,
das inseguranças mais bobas,
dos medos infundados.
perto do ao lado.
perto do de dentro.
perto do colado, selado, amado.
perto do retorno.
transtorno, adorno de emoções.
dentro de frio,
calafrio,
do suspiro,
do meu tiro...
do meu salto mortal.
longe, do ausente,
de um passado, que falta que sente.
longe da falta, longe do fim.
perto do pra mim,
à mim, por mim.
perto e com saudade,
perto e com vontade,
perto e ao lado,
perto e
você.
perto do que se vê,
você vê, você sente,
eu que sei.
eu que sinto,
não minto, também.
longen de um mundo que idealizei,
que abandonei, aboli, esquecí.
que viví.
hoje eu ví, te sentí,
percebí.
flutuei por aí.
pelas luzes,
ventos, caminhos, trajetos e ruas solitárias.
sublimando a felicidade,
na nossa cidade,
sintonia.
sorrindo então,
boa noite então.
por favor, cala a boca coração.
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