hoje me alimento da minha poesia.
ela também me esvazia,
mas não me [im]põe um ponto final
21 de set. de 2009
lev ia no coração.
sôrrato, atêiro.
manso, moleque, arteiro.
de pé, de chão, menino, não.
de muro pulado, joelho esfolado, chinelo sujo jogado.
pro hoje, mudado. atarê-(sa)-fado.
trocou estilingue, por pasta na mão.
trocou seu amor, sua linda flor...
por três meiamôres, três novos sabores, que juntando, não davam uma só canção.
se fez de forte, (re)aleza.
passa pela vida, só por passar.
apagou passado, passo, dado, peão,
bola, gude, pique-esconde, polícia-e-ladrão.
reescreveu uma vida, seguiu em frente,
esqueceu-se daquela canção.
cantarolava menina-flor, com os olhos transbordando pequenices, meninices e amor:
'vai-te embora, meninôço. levas contigo essa nossa canção. não te esqueças que na verdade, lá fora é faz-de-conta. podes me achar uma tonta, mas te prometo: se fores e voltares, será todo teu meu coração.'
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
Ah, doce menina-flor.
Lindo, lindo!
MelDels!
'Sem comentários' é a única coisa que me vem à cabeça.
Jessyyyyyyyyyyyyyyy...
Empresta a sua tatoo, seu sapato novo e seu cérebro pra escrever essas coisas lindas e perfeitas!!! Huahuahuahua...
Adoro tanto qdo tem algo novo pra ler!!! BJOOOOOOO!!!
Postar um comentário