hoje me alimento da minha poesia.
ela também me esvazia,
mas não me [im]põe um ponto final
21 de out. de 2009
ausência.
e a inquietação daquele quase
quase rasgam a sua pele.
ele que revira, na cama já vazia.
sente-se apertado, esmagado, esbofeteado,
pela verdade que jurava não acreditar.
mas agora é tão real.
tudo tão crua e dolorosamente real
a ponto dele quase sentir saudade
daquele quem sabe, que no fundo, sabia...
e era NÃO.
ele sentiu, uma quase saudade.
de quando o SIM, poderia quem sabe, ser.
mas no fundo ele sabia...
sabia que não.
ele revira, e volta.
sua mente volta.
prum passado que ele bate no peito,
e se diz esquecido... refeito.
hoje, em seu leito de vida,
ele finge não se lembrar de ter partido.
quando tudo que mais quer, é voltar.
ele revira, e solta,
um quase grito, uma quase verdade.
ele esconde, sua quase saudade.
e o vazio no peito? hoje, sua única verdade.
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2 comentários:
essas palavras são muito familiares...
sempre sublime, Djés!
Muito bom poema.
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