hoje me alimento da minha poesia.
ela também me esvazia,
mas não me [im]põe um ponto final
29 de ago. de 2011
Ele
Ele, que um dia, numa tarde como essa... Sentou comigo, encheu meu copo... E me contou a vida toda. Me beijou a mão, e lá... Juramos amizade. Nunca deixaríamos as peripécias e erratas, acabar com aquela sintonia. Sintonia, senhores... Não tem preço. Ele, que compartilhou comigo, o que sentia. Ria do que eu dizia, das manchas de shoyo na minha camiseta sempre branca... 'Eu venho de camiseta preta, toda quinta! Sei que a gente vai acabar no sushi mesmo.' Ele. Da mão pequena. Da risada tão escandalosa. Ele! Que ouvia o que eu ouvia... Que me mandava o que escrevia. Que aparecia, lá no Erimar. 'Ah, senta aqui comigo, Nego...' Me lembro de falar. Ele... Que não era santo. Que errou, que amou, que cantou, que tocou... Que deixou saudade. Uma saudade doída. Uma vontade de falar de você. De contar pro mundo, que eu te conheci. De contar pro mundo, das manias que eu não só eu, sei de cor. De contar, das pessoas que você conquistou. Das histórias que você me contou. Do perfume, que você nunca mudou. Do tênis, que você nunca sujou... Da chapada, no feriado. No colchão de ar, que você inflou, e não dormiu... Da soneca no banco, á beira do rio, que você tirou... Hoje eu acordei querendo gritar pro mundo! Ler de novo os textos, que você me mandou... Os comentários, que aqui, pra sempre, você gravou... Hoje eu quero contar pro mundo! Houve um tempo, que esse Nego... Me coração roubou. Mas de tudo... De tudo... O que ficou, é o agradecimento: Esse Nego, da minha vida participou, luta e superação, ele ensinou. A minha pele, marcou. E uma saudade INFINITA... O Frino deixou.
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Um comentário:
Chorei de emoção... Fiko feliz de você ter tido o melhor amigo de todos pelo q eu pude perceber... Amo... Ná
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