hoje me alimento da minha poesia.
ela também me esvazia,
mas não me [im]põe um ponto final
12 de abr. de 2012
Deu a Louca na Maria
Essa mania, quase que um vício, de sorrir e acenar, pros sapos que as vidas e vidos me enfiam guela à à à (é, com eco assim!) baixo, vira e mexe dá errado. Vira e mexe, me dá um tilte. Já disse um ou outro por aí, que essa mania, quase que um vício, de ter uma boa memória, é sim... Uma prática nada saudável. Essa mania, de descarregar todas as culpas, culpados e consciências pesadas, pra riba dos meus ombros... Uma hora e outra também, esgota. Não me faz bem! Lata dágua na cabeça! Lá vai a dona Maria, roer azunhas... Pensar. Repensar. Trepensar. Penar! Ei que menina criativa! Ei que mulher enjoativa. Ei que falação nesse quarto... Onde estou, pra variar sozinha. E de cabo a rabo do meu mundo, que nada mais é, do que essas quatro paredes, que me apertam... Nada mais me resta. Assim, vencida pelo cansaço que me dei, me dou conta que, UFA! Já nasceu um novo dia. Levanta e se sacode! Hoje é dia... Lá vai, Maria!
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