hoje me alimento da minha poesia.
ela também me esvazia,
mas não me [im]põe um ponto final
1 de abr. de 2012
Abril, primeiro.
E eu odeio. Odeio! Com todas as forças que eu juro que tento fazer... Eu odeio. Odeio o fato de saber que não é só meu, aquele que adora mostrar pra todo mundo, o quanto eu sou guarda-baixa, e tua. Odeio as voltas que a minha cabeça dá, as inseguranças que eu criei. Odeio sua respiração funda. Seu suor excessivo. Seu desmazelo-lo. Odeio ser a única a lembrar de detalhes, odeio suas esquivas, odeio seus rodeios. Odeio me roer de saudade, odeio o meu exagero. Odeio sua boca, que tá sempre longe... E o fato de você estar sempre certo. Odeio ver você sumir numa porta de vidro, e o aperto que me dá as tardes de Domingo. Odeio não saber o que você sente, muito menos te desvendar. Odeio admitir... Mas antes de gostar de você: É gostoso te amar.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário