21 de out. de 2008

saúde.

brido à vida, os novosáres e o coisêtal.
à palavra brincada, à minha face anteriormente trincada e aquela roupamassada.
brindo os meus prazes, às minhas saudades, e o teu complexo de superioridade.
brindo, de copo cheio, a simplicidade, aquela verdade que só depois descobri.
brindo à casa cheia, brindo indo, pra não voltar.

eu brindo, às minhas fases, os suspiros de ontiatarde, e algumas vitórias.
os meus agoras, os repentes e a lua.

brindo pra esquentar um agora já bem quente.
brindo às flores que enterrei, os murros que eu dei, em minha propria face.

brindo um acordar, brindo um sorrir antes de dormir.

brindo o aviso, resquícios do chão liso
onde eu insistí em pisar.

eu brindo , depois bebo.
toda essa paz, que criei, cultivei pra mim.
não paro enquanto a garrafa não chegar ao fim
me embriago das emoções,

dos clichês, dos paetês... e das respostas pros meus tantos porquês.

eu brindo e bebo.
que toda essa antigapaz, que eu cultivei, criei pra mim...
de verdade, não tenha mais fim...

eu brindo à coragem,
à moagem, e até aquela sacanagem.

eu brindo, eu brinco até o fim.
pra mostrar porquêvim...

me reerguer, me merecer...
me permitir...
eu brindo. eu brindo e bebo até o fim.
eu brindo, em minhomenagem.
brindo, pura e simplesmente
à mim.

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