hoje me alimento da minha poesia.
ela também me esvazia,
mas não me [im]põe um ponto final
17 de mai. de 2011
flor alada
Me pegou pela mão, e me cuidou d'alma.
Abriu os seus ouvidos, escutou minhas loucuras,
Me alugou seu ombro... Me pediu paciência, calma.
Me confortou, quando me desesperei... Me pôs fogo, quando eu congelei...
Enxugou as lágrimas que eu derramei... E estava lá, todas as vezes que eu precisei.
És a mais bela flor alada, que um dia encontrei.
Por isso, colhí com tanto carinho...
E naquele meu jardim, plantei.
16 de mai. de 2011
flor, cevada e parceria.
E numa sintonia, que eu repito não ter preço,
olho à minha volta, trago do meu copo um sorriso,
E em silêncio, eu agradeço.
À minha vida, meu eterno Caxangá...
Que sempre tira, põe... Dessa vez me trouxe alguém,
E deixou, enfim... Ficar.
Trouxe cor, cevada e melodia.
Trouxe um verde flor,
Trouxe parceria.
Amizade como essa, me encho de orgulho,
e digo pra quem for:
Não é fácil encontrar.
Portanto, pra agradecer e dedicar...
Por meio destes eu venho ressaltar:
Tô contigo e não abro!
E do jardim dessa amizade,
Eu prometo que vou cuidar.
11 de mai. de 2011
360
no fundo a voz repete,
no eco, a ordem da fuga
o toque de recolher.
na cabeça as voltam que dão,
nos embalos e badalos
do não querer, não saber, encarar...
e mesmo que eu tente,
que eu procure...
que vasculhe nas arestas e lacunas,
sem saber porquê, sem final... mente achar.
não consigo sentir, não consigo entender.
essas voltas, que o meu mundo não cansa de dar.
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