17 de set. de 2011

olá, como vai, tudo bem?


Satisfação. Prazer depois. Meu nome, é aquele que você mais gostar de chamar... Contanto que não seja aquele. Ou esse. Bom, me chame assim. não precisa abrir a boca, ou emitir algum som... Me chame com seus olhos. Olhe nos meus, veja a ressaca, enfrente-a. Me chame assim. Me espere do lado esquerdo, eu sou do direito... Apesar de ser do contra. Meus passos são rápidos, pé por pé, e eu já tou lá na frente... Pura ilusão. Dessa ótica, pareço não ligar. Mas ligo. Sempre ligo. Não suporto a repetição do ocupado. Você deve estar desocupado, quando eu solicitar. Eu me desocupo. Sempre. Satisfação. Eu crio grilos. Enormes pragas. Satisfação! Eu, no abismo da minha criatividade, consigo criar histórias, começos, meios e principalmente fins, pros teus 15 minutos de atraso. Eu me atraso. Estou sempre correndo. Assim, talvez quem sabe, não dê tempo pras análises profundas, desse mundo profano. Prefiro assim. Vivo às beiras dessa linha tênue, que é a embriaguez; Hora satisfeita, meia hora não. Mas, satisfação! Hoje está me conhecendo... Então, quando terminar, me apresente à mim mesma. Eu sou sempre a mesma, apesar de saber-me inconstante. Vivo das histórias que eu conto, do olhar cômico lançado à minha eterna vida depravada. Privada. Vivo de me desviciar de falar, de pensar, de falar sem pensar... E de pensar demais pra falar. Morro de sono. Começo, e termino depois. Nunca. Jogo. Muito! O silêncio é raridade. Às vezes falo tanto, que demora pra cabeça acompanhar. Aí me canso... Chegou a hora! Agora, vou querer escutar, e é sempre muito bom, que você tenha muito pra falar. Mas no fundo, é tudo uma simplicidade tediosa... Que me faz sempre, querer pintar meus olhos com o preto de um rímel ruim. Emoldurar, assim... As janelas de uma alma, que procura começos, vive nos meios... Mas, confessa detestar os fins.

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