10 de out. de 2008

brisa invisível.

pára. olha.
vê?
você vê?
sente?

pára. olha.
repara.

você consegue sentir?
meus pensamentos indámil por hora?
consegue sentir meu cheiro na brisa láfora?

você consegue sentir,
meu coração, agora refeito,
indêmbora?

pára. olha.
você consegue perceber?

palavras, jogadas, sem o mínimo valor?

consegue esquecer,
do sabor da ausência, dá úlcera de um quase,
do frio do nãomais?

pára. vê?
vê que o poder já é outro.
que a fonte, a enchente,
que afogava e nutria meus medos,
hoje, secou à luz da chuva.

repara. pára, de novo.
e entende.
se insuficiente, se presente ausênte...
é pouco. é demais.

pára. repara.
vê? você sente?

eu sinto. eu vejo,
com olhos cerrados.
olhos que cortam a metade, ao meio.
tato que aguça, janela que abre.

janela que esconde,
que fala que sente.
que esquece mas lembra.

pára. olha.

vê?
então sente!
mais clichê, impossível,
porquê hojêutô invisível
e é só pra você.

3 comentários:

Anônimo disse...

adoro tudo que vc escreve.
adoro vc!

Anônimo disse...

À menina das palavras meus sinceros elogios.
À menina que leva o príncipe em cada passo que dá, um lugar no coração e o orgulho de dizer, ELA É MINHA AMIGA GENTE!

euheueheuheueheuheueh

Lindo Jéh... Dominadora das palavras!

AmoO AmoO
Bjooo

Anônimo disse...

É a Babi ali em cima!
Ops... =x