25 de fev. de 2009

malandroé.



cuspiu pra cima, caiu na testa. e a saudade, é o que te resta.
se coxilou, cachimbo caí. se dúvidar, tú também vai.

malandro é o pato, que nada sentado,
com seus dedos juntos, onde não entra aliança.

malandro é o gato, que já nasce bonado,
com sete vidas e abigodado.

malandro é currupira, entra no jogo, só pra ganhar.
e quando faz gol, é só de calcanhar.

malandro é malandro, o josé é o zé.
manoel, é mané.

cuspiu pra cima, pegou na pomba.
é sempre do lado mais fraco, que a coisa tomba.

tá nervoso? maracujina!
em rio que tem piranha, nado de barriga pra cima.

cuspi pra cima, caiu na testa.
é essa rima, o que me resta.
eu só quero, o que não presta...
daqui pra frente, minhavida é festa.

Um comentário:

Anônimo disse...

Desse fds não passa: musicaremos esse teu poema!

Beijos minha linda!