hoje me alimento da minha poesia.
ela também me esvazia,
mas não me [im]põe um ponto final
19 de jan. de 2011
cãmenãme?
a saudade vai doer
as histórias vão ficar,
o cacto vai crescer,
e vocês, provavelmente, não vão cortar.
xulím, rainha resistência, o teto vai até furar,
de quinta tem chorinho, na quarta erimar,
mas na terça... uma breja lá no edgar!
a voz do bitóca? não vô vê engrossar,
o felipe... com a tigela da tia ed, pra sempre vai ficar.
mas e ela, dona nega...
a aluaaaaar?
dela, senhores pocreditá... não tem nem o que falar.
ela é meio bossa, meio samba,
chegou, e que bom que veio pra ficá.
eu só posso agradecer, e dar a certeza de que fui, mas vou voltar.
que seja pra dormir, na pedra do leão,
ou babar naquele sofá.
pira, tá?
17 de jan. de 2011
sisterhood.
depois de muitos invernos,
donde eu nunca imaginei,
numa roda cheia de
lembranças e mágoas,
com garrafas vazias,
alheia na melodia,
à esquerda eu encontrei.
um espelho diferente,
ela sabe de tudo,
dos acertos, dos meus erros,
me ajudou a ir em frente.
e eu estufo o peito pra dizer,
7 anos é muita coisa,
você viu muita coisa acontecer.
não teve distância,
não teve erro meu, nem erro seu,
capaz de fazer a nossa amizade diminuir,
ou desaparecer.
eu estufo o peito pra dizer,
amiga como você,
eu conto numa mão...
e ainda me sobram quatro dedos,
que eu uso pra te proteger.
13 de jan. de 2011
nada é
e por fim, não mais que de um repente,
afunda.
lento, aos poucos.
se não fosse tão atento,
se não fosse importante,
talvez nem perceberia.
e quando menos se espera,
o batido chão firme,
vira uma areia movediça,
que engole aos poucos,
a certeza que nunca existiu.
até quando?
até sufocar,
não suportar,
e até que aquela outra mão,
apareça pra salvar.
11 de jan. de 2011
bem, obrigada.
5 de jan. de 2011
decepa ção
pois bem! coloco de novo nas mãos as decisões que não me cabem.
transporto toda a energia, que acumulo no ócio de uma mente a mil por hora.
entupo os pensamentos com mudanças que a mim nem me respeito, dizem.
e dos barulhos donde vêm o meu silêncio, é cessada a respiração.
e, num esforço mínimo, mais uma vez... finjo.
tento. mas não consigo me centrar.
já se foi toda a vontade, a companhia, a loucura, mas também a sanidade.
eu esqueço da minha vida, abro aquela caixa, que nada mais me diz.
e, jogando palavras na sem pauta que é a minha vida, encaro [de banda] a realidade.
me encosto, me aproximo do que não gosto, que critíco.
senhoras e senhores:
pois bem, e mais uma vez, surge naquela, nadéla, amiga.
a hipo, que finda, ía.
a hipo, que finda, na crise ía.
é crise, e não foi.
ei, você! já tá na hora.
é hora cheia,
que vem vazia.
29/09/2010
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