5 de jan. de 2011

decepa ção


pois bem! coloco de novo nas mãos as decisões que não me cabem.
transporto toda a energia, que acumulo no ócio de uma mente a mil por hora.

entupo os pensamentos com mudanças que a mim nem me respeito, dizem.
e dos barulhos donde vêm o meu silêncio, é cessada a respiração.
e, num esforço mínimo, mais uma vez... finjo.

tento. mas não consigo me centrar.
já se foi toda a vontade, a companhia, a loucura, mas também a sanidade.

eu esqueço da minha vida, abro aquela caixa, que nada mais me diz.
e, jogando palavras na sem pauta que é a minha vida, encaro [de banda] a realidade.

me encosto, me aproximo do que não gosto, que critíco.

senhoras e senhores:
pois bem, e mais uma vez, surge naquela, nadéla, amiga.

a hipo, que finda, ía.
a hipo, que finda, na crise ía.

é crise, e não foi.

ei, você! já tá na hora.
é hora cheia,
que vem vazia.




29/09/2010

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