hoje me alimento da minha poesia.
ela também me esvazia,
mas não me [im]põe um ponto final
15 de fev. de 2011
fatrícia
e, numa altura grande o suficiente pra me fazer ofegar
um quase medo, que... pela companhia agradável, me sinto segura.
no deleite do conforto, o improvável me faz poesia aos ouvidos.
numa noite que vira madrugada, nas risadas mais altas, e nos sotaques que eu mais gosto, à direita um, à esquerda outra.
nos defeitos que me apaixonei,
pelo lado bom que enxerguei... recompensa.
à direita a pouco, à esquerda a muito.
[mas sempre, há muito.]
nasce, solidifica, sem maiores explicações,
aquela ade dos cúmplices,
e, aquela sensação gostosa,
de que o novo e o velho,
se tornam presentes,
no literal ou não da palavra.
amanheceu, e eu não ví.
e ter passado e presente,
ali, me cuidando do jeito que sabem...
que gosto e que podem, me dão a certeza,
de que o futuro é meu desenho e poesia.
e os quero sempre,
a do passado, e o do presente,
de longe, ou pra sempre.
me fazendo companhia.
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Um comentário:
Simplesmente sublime assim... Espero que da próxima esteja acordada, mas se não se estiver, tudo bem...
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