hoje me alimento da minha poesia.
ela também me esvazia,
mas não me [im]põe um ponto final
13 de set. de 2011
crê e ser.
Mas toda aquela ânsia passa... Aquela afobação de dar nó em gargantas, braços e pernas? Tudo isso vira passado. Superação? Talvez sim... Talvez não. Às vezes sinto falta, do estômago leve, do riso fácil e cativo, das palavras soltas... Da utopia. Às vezes! Hoje, o mundo é como ele é. Por mais que tenha chovido aqui (dentro), por mais que a água tenha lavado as cores vibrantes e cítricas, com que colori os meus dias... O meu hoje, vai ter cara de HOJE... E, só por hoje. Eu podei as minhas asas... Não me interessa mais voar. Me interressam pés no chão, olhar pra frente, mãos firmes, caminhar. Não me interessam os porquês, talvez, ou quem sabes... Me interessam as minhas certezas, os meus princípios, as minhas verdades. O que passou, eu deixo lá. Se não encontro os motivos, eu não ligo! Um dia, a vida me dá... O que é velho, já é passado. O que murchou, do meu jardim, é arrancado. É tempo do novo. É tempo de novo. É tempo bom, e esse sim, precisa e vai ser cultivado.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
gosto mais de vc com o riso leve e cativo!!!
Postar um comentário