24 de set. de 2008

é nunca cedo.

mãos do querer
do queimar
do não ter.

olhos da ressaca
da saudade
do incerto
do ao lado
mas não perto.

palavras dilaceradas
silêncio dilacerante

ausência.

um ontem presente
lembrança ausente

aperto.

toques
socos e murros.

coração do sentir
do limitar
do esquecer
mas sempre lembrar.

cicatriz.

um tempo passando
ainda que tarde...

esperança nãodita
que grita

é sempre cedo?

Um comentário:

Anônimo disse...

Eu acho que nunca é cedo, nem tarde. Depende de cada pessoa, pois uma define isso pra si como bem entender.

As vezes me espanto com seus textos.. :x.. Socos e murros.. Isso violenta a minha mente quando tá concentrada.. uahuaha! É como se o texto fosse fantasia, e nele mesmo me tras pra realidade..

:*