hoje me alimento da minha poesia.
ela também me esvazia,
mas não me [im]põe um ponto final
15 de fev. de 2011
nêgo.
então, eu consigo lembrar do tom agudo da tua risada, do teu humor negro,
da tua cara engraçada, quando denuncia a embriaguês.
e dos teus cílios curvos, de fazer inveja a qualquer mulher mortal.
do teu copo de cerveja sempre quente, e do espetinho que é sempre pra viagem.
lembro das tuas sacadas geniais, da tua mão pequena,
e das nossas panças enormes, depois de kilos de sushi.
lembro da torta da sua mãe, da freada 'xim xã xum', que eu insisto em repetir.
lembro de escrever, e de você ser o primeiro que eu procurava pra a ler.
lembro das erratas lá no zapata, que hoje... até nos faz rir.
lembro que a intimidade é uma merda, mas e daí?! cê vai ligar?
lembro de contar minhas histórias, de ouvir as tuas, e de me orgulhar!
Nego filho da Mãe, lembro de pensar. e de uma Mãe maravilhosa, eu tenho que ressaltar.
lembro da saudade que eu sentí, dos sushis de quinta, de te encontrar sexta sim... outras não.
lembro do frinético, que tava lá quando eu precisei.
lembro.
lembro e agora eu sei, seu anjo é forte. teu santo, também não é de barro.
sei que precisas ser forte. sei que, essa é uma lição que você vai sentar e contar.
eu tenho essa certeza, Nego.
só quero te ver forte, saindo dessa... e transformando todo esse susto que nos deu, em mais uma história linda,
que com as suas palavras quero te ver contar.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
Tamo junto Jé.
To contigo!
Froça Frinoooo
MARAVILHOSO!!!
Postar um comentário