hoje me alimento da minha poesia.
ela também me esvazia,
mas não me [im]põe um ponto final
10 de dez. de 2008
sem platéia
tudo claro, claríssimo.
tudo agora faz tanto e tem, sentido.
ruma pro norte, desprende da sorte... espera pela.
mãos que veneravam, hoje facas atiram,
de um pós julgamento tardío.
refeito, suspeito.
olhos que procuravam, hoje escondem um orgulho que feriu, ferido.
sublime saudade, morta as facadas daquele atirador.
palhaço medroso, mágico vaidoso, equilibrista asqueroso.
começa uma luta para sobre os pés ficar, fixar,
na linha das verdades escuras, dos sentimentos mentidos nemtidos.
dos abraços contidos.
hoje, olhos que enxergam mas veêm, além de você.
foi preciso outra boca dizer,
pra verdade que esconde, enfim aparecer.
foi preciso esconder, mentir, maldizer.
tudo claro, claríssimo.
pro orgulho, se render.
pra resposta aparecer? esquecer.
vejo, claro. o que de preto pintou...
vejo além da fantasia que criei, dos sonhos que nem sonhei,
dos olhos de verdades que não ví.
vejo, claro!
a brincadeira que fui, o tempo que esperei.
hoje, clareou.
e finalmente, o circo armado, fechou...
tua luz, apagou.
tua redoma, quebrou.
meu olhar, sempre cerrado e negro, enxergou.
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Um comentário:
um pesar constante...
sinto falta de você se abrir "de verdade" comigo
sabes que pode contar!
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